A voz acima é de Dalva Santos do Nascimento, presidente da Associação das Prostitutas do Acre.
Dalva, uma senhora negra e de meia idade, mora em um casebre no final do bairro 6 de Agosto, que quase submergiu na última enchente do rio Acre. Ela acompanhou todo o trajeto do fenômeno que, em duas décadas, transformou a prostituição profissional em pedofilia remunerada.
Os entrevistadores são Polyana Dourado, aluna dos cursos de Jornalismo e História da Ufac, e este que vos escreve.
Falando nisso, alguém lembra do misterioso fenômeno dos "índios loiros", registrados na década de 70 com a intensificação de ONGs e missões evangélicas estrangeiras no interior do Acre?
Ou das denúncias de abuso sexual contra filhas e mulheres de seringueiros na década de 80?
E da misteriosa e desaparecida fita prometida pelo ex-secretário de Estado de Cidadania e Ação Social, Cléber Pérez? Alguém?
Quero ver sair alguma coisa dessa CPI...
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