Coube aos cientistas do Museu Emilio Goeldi, no Pará, e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em Brasília (DF), a inglória tarefa de redescobrir em 2009 o que movimentos sociais e cientistas da nossa velha Universidade Federal do Acre (Ufac) vêm afirmando repetidamente desde 1999: o tal "manejo florestal" para fins comerciais, tal como desejam os arautos do "capitalismo verde", é impraticável na Amazônia.
Aliás, não só é impraticável como também perigoso, se lembrarmos que toda a lógica de regularização fundiária, Parcerias Público-Privadas (PPP), Concessão de Florestas Públicas etc giram em torno da eficácia - inexistente - do manejo florestal madeireiro. E, como se não bastasse, os maiores entusiastas desse ecocapitalismo - digamos assim - são justamente aqueles que outrora denunciavam o agronegócio, o latifúndio e o êxodo rural etc como "concentradores de renda", "inimigos dos trabalhadores", "promotores da exclusão social" e refrões do tipo.
A História, como se vê, não perde a chance de ser irônica...
Enquanto a cegonha não vem, confira o trecho de uma matéria que a Agência Estado publicou em 25.02.09 sobre as pesquisas acima citadas:
"A constatação de que 20% das áreas desmatadas da Amazônia têm florestas em regeneração coloca o Brasil no centro de uma discussão internacional sobre o valor ecológico das florestas secundárias. Estudos de longo prazo realizados no nordeste do Pará por cientistas do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) mostram que, mesmo após 40 anos em repouso, as florestas secundárias da região só recuperaram 35% das espécies arbóreas com mais de 10 centímetros de diâmetro que tinham originalmente."
Para ler a matéria inteira clique aqui.
Para entender como Chico Mendes foi rebaixado de trabalhador rural - assassinado - a uma grife para promover o ecocapitalismo, clique aqui.
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Em alguma manhã de 2006:
- Alô?
- Seu FDP, você pode explicar que presepada foi essa hoje no seu jornal?
- Opa, é o senhor? B-bom dia... que presepada?
- A matéria sobre manejo florestal, car*. Tá tudo errado! A matéria coloca tudo de forma negativa, diz que vai dar tudo errado. Como é que você deixa uma coisa dessas sair no jornal, porra?
- Ah, sim, sim. Mas veja, essa matéria foi o Josafá que fez.
- Eu sei disso, mas aquele cara é doido, porra. Como é que você mantém ele na equipe? Como se não bastasse essa é a minha área de formação! É pra isso que eu lhe pago, é, car*?
- É que... alô, alô? O senhor ainda está aí? Alô?!
Aliás, não só é impraticável como também perigoso, se lembrarmos que toda a lógica de regularização fundiária, Parcerias Público-Privadas (PPP), Concessão de Florestas Públicas etc giram em torno da eficácia - inexistente - do manejo florestal madeireiro. E, como se não bastasse, os maiores entusiastas desse ecocapitalismo - digamos assim - são justamente aqueles que outrora denunciavam o agronegócio, o latifúndio e o êxodo rural etc como "concentradores de renda", "inimigos dos trabalhadores", "promotores da exclusão social" e refrões do tipo.
A História, como se vê, não perde a chance de ser irônica...
Enquanto a cegonha não vem, confira o trecho de uma matéria que a Agência Estado publicou em 25.02.09 sobre as pesquisas acima citadas:
"A constatação de que 20% das áreas desmatadas da Amazônia têm florestas em regeneração coloca o Brasil no centro de uma discussão internacional sobre o valor ecológico das florestas secundárias. Estudos de longo prazo realizados no nordeste do Pará por cientistas do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) mostram que, mesmo após 40 anos em repouso, as florestas secundárias da região só recuperaram 35% das espécies arbóreas com mais de 10 centímetros de diâmetro que tinham originalmente."
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Em alguma manhã de 2006:
- Alô?
- Seu FDP, você pode explicar que presepada foi essa hoje no seu jornal?
- Opa, é o senhor? B-bom dia... que presepada?
- A matéria sobre manejo florestal, car*. Tá tudo errado! A matéria coloca tudo de forma negativa, diz que vai dar tudo errado. Como é que você deixa uma coisa dessas sair no jornal, porra?
- Ah, sim, sim. Mas veja, essa matéria foi o Josafá que fez.
- Eu sei disso, mas aquele cara é doido, porra. Como é que você mantém ele na equipe? Como se não bastasse essa é a minha área de formação! É pra isso que eu lhe pago, é, car*?
- É que... alô, alô? O senhor ainda está aí? Alô?!
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