terça-feira, 19 de outubro de 2010

ENREDO PARA GARCIA MÁRQUEZ


Dom Bergonzini, bispo da extrema direita num país latinoamericano, encomenda 20 milhões de panfletos que simulam a chancela da Igreja católica para atacar e caluniar a candidata da esquerda nas eleições presidenciais. Um lote do material é descoberto na gráfica da irmã do coordenador da campanha adversária, encabeçada por um falso carola -, um papa hostia de ocasião, apoiado pelos endinheirados e conservadores, cuja hipocrisia explode na figura da esposa, uma bailarina que fez aborto e acusa a adversária do marido de ser "a favor de matar as criancinhas".

A imprensa sem escrúpulos resiste em perguntar: "De onde veio o dinheiro, Dom Bergonzini?" Tampouco cogita indagar se o bispo e os donos da gráfica tem contato com outro personagem obscuro, um certo Paulo Preto - que o candidato da hipocrisia conservadora chama de "Paulo afro-descendente". Apontado como o caixa 2 da campanha da direita, Paulo desviou R$ 4 milhões, mas guarda segredos e fez ameaças, obrigando o líder a ir aos jornais e declará-lo um cidadão acima de qualquer suspeita.

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