A produtividade do trabalho agrícola no Brasil cresceu 123,7% entre 1988-2008. Foi a maior taxa entre os países em desenvolvimento nesse período, com o valor agregado por agricultor pulando de US$ 1.435 para US$ 2.311 em vinte anos.
Os dados são do Fundo Internacional do Desenvolvimento Agrícola (Fida), das Nações Unidas, em estudo sobre a pobreza rural em cerca de 120 países. No mesmo período, a China registrou aumento de produtividade agrícola de 81,6%. O valor agregado por agricultor passou de US$ 237 para US$ 430. Na Índia, a alta foi de 27,3%, indo de US$ 316 para US$ 402. No México, a produtividade cresceu 32,2%, passando de US$ 2.132 para US$ 2.821. Na Argentina subiu 60,9% e o valor agregado passou de US$ 6.690 para US$ 10.762.
O fundo estima que melhoras nos últimos dez anos tiraram mais de 350 milhões de pessoas da pobreza nas áreas rurais. Isso correu principalmente na Ásia, sobretudo na China. No Brasil o percentual de população vivendo com US$ 1,25 por dia declinou dramaticamente, de 17,7% para 5,2% no período 1988-2008.Mas o baixo nível de vida persiste entre 70% da população rural de 1,4 bilhão de pessoas nos países em desenvolvimento.
Leia mais em:
- O Estado e seus desafios na construção do desenvolvimento brasileiro (Carta Maior)
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