É consenso entre os estudiosos (historiadores, críticos literários etc) que a qualidade da literatura em cada época é subproduto do seu posicionamento em relação à forma política predominante. Por esse raciocínio, uma sociedade é mais criativa na medida contrária da subserviência de sua produção literária ao Estado, ao Poder. É algo bastante lógico, que serve para explicar desde a explosão criativa brasileira durante os Anos de Chumbo (1964-1982) até a insipidez da maioria das publicações atuais.
"O homem é tão bem manipulado e ideologizado que até mesmo o seu lazer se torna uma extensão do trabalho." Theodor W. Adorno