domingo, 19 de maio de 2013

POEMA FULEIRO

Era uma vez

Numa terra não muito distante

Uma ruma de cabos eleitorais

Militantes de campanha

De governos passados

Que entraram na máquina pública

Ilegalmente

Sem saber de nada.


Nunca se viu

Nesse lugar

Truculência e selvageria policial

Professor incapaz de açinar o nome

Agressão moral em postos de saúde.


Nunca se viu

Fulano pedir emprego

Em troca do voto

Fazer campanha de grátis

E, contratado, reclamar do serviço

Fazer greve

Exigir aumento.


Nunca se viu.


Numa terra não muito distante.

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