sábado, 1 de novembro de 2008

ZEITGEIST ADDENDUM




Continuação do excelente documentário Zeitgeist, criado e distribuído exclusivamente pela internet, e que mostra a causa real da atual crise econômica internacional. Imperdível.

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Na primeira parte de Zeitgeist, o filme-documentário mostra em suas três partes como foi criado o mito do cristianismo, como o 11 de setembro pode ter sido um “trabalho interno” e como grupos que detém o poder econômico e político agem de forma oculta levando à criação do terror como forma de coesão e controle social.

Nesta segunda parte, chamada Addendum, o documentarista Peter Joseph trata de demonstrar como o sistema financeiro foi magistralmente arquitetado para manter o poder (e o dinheiro) nas mãos das mesmas pessoas de sempre, e que o atual sistema fracionário produz um “dinheiro de fumaça”, que na verdade não existe e, em situações como as que vivemos no momento (Crise Econômica Mundial de 2008) não há como fazê-lo aparecer, levando à quebra geral de instituições financeiras e bolsas de valores.

“Ninguém é mais irreversivelmente escravizado do que aqueles que falsamente acreditam ser livres.” Johan Wolfgang von Goethe

“Existem duas formas de conquistar e escravizar uma nação. Uma é pela espada. A outra pela dívida.” John Adams

O mundo globalizado é caracterizado por uma Corporatocracia, governado de fato por instituições como:

- Banco Mundial

- CIA

- FMI

- JP Morgan Chase

- Reserva Federal dos EUA

- OMC

- Exxon

- Halliburton

Em 2007, os EUA destinaram 161,8 bilhões de dólares para a "Guerra contra o terrorismo", que matou uma média de 68 pessoas por ano (dados de 2004), enquanto destinou 2,9 bilhões à prevenção de doença arterial coronariana, causadora de 450 mil mortes por ano.

Os verdadeiros terroristas não gritam Allah Akhbar (ou algo semelhante, por favor me corrijam) antes de cometerem um crime, mas usam ternos de 5 mil dólares e trabalham nas posições mais altas das instituições financeiras e governamentais.

Por cerca de 1980, o Afeganistão produzia 0% da produção mundial de heroína. Em 1986, após o apoio americano contra a Rússia, passou a produzir 40%. Em 1999, este número subiu para 80%. Em 2000, o Taliban subiu ao poder e destruiu quase todos os campos de papoulas, reduzindo a produção de mais de 3000 toneladas para cerca de 185 toneladas, uma redução de 94%. Logo após, os Estados Unidos invadiram o Afeganistão. Hoje a produção de ópio no Afeganistão controlado pelos Estados Unidos provê mais de 90% da heroína mundial, quebrando recordes quase todos os anos.

“Ganância e Competição não são resultado de um temperamento humano imutável. Ganância e medo de escassez estão de fato sendo criadas e amplificadas. A conseqüência direta é que precisamos lutar uns com os outros para sobreviver.” Bernard Lietater, fundador do Sistema Monetário da União Européia

“Nós podemos ou ter democracia neste país ou então grandes quantias concentradas nas mãos de poucos, mas não podemos ter ambos.” Louis Brandnis, Juiz da Suprema Corte

“Meu país é o mundo, e minha religião é fazer o bem.” Thomas Paine.

A única forma de acabar com o sistema corrupto que existe é parar de suportá-lo, enquanto denunciamos suas mazelas.

Um sistema baseado em competição paralisa qualquer possibilidade de um sistema global integrado e sustentável.

Temos que alterar nosso comportamento para forçar as estruturas dominantes a ouvirem o clamor popular. A única forma a fazer isso é parar de colaborar. O sistema deve falhar. As pessoas precisam parar de confiar nos governantes.

Algumas propostas, já sendo postas em prática por indivíduos, organizações não-governamentais e grupos libertários e anarquistas pelo mundo inteiro:

1. Boicote às grandes instituições bancárias

2. Boicote às grandes redes de televisão e comunicação, que passam informações filtradas para manter o status quo – favoreça sites e redes de informação independente.

3. Não permita que sua família ou alguém entre no exército

4. Pare de suportar as empresas de energia, use carros e casas sustentáveis

5. Rejeite o sistema político, transpassando-o com medidas que não exijam o estado

6. Criar massa crítica

Declarar todos os bens nacionais em todos os países como herança natural de todos os homens (Lembrei-me de Proudhon em seu “A Propriedade é um Roubo”).


Fonte: Blog do Rafael Reinehr

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